quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ola John



Ola John, acabado de chegar ao Benfica, declarou logo numa entrevista que está satisfeitíssimo porque o novo passo na carreira lhe permitirá mostrar-se na Champions e chegar a um grande clube inglês.

Houve quem se surpreendesse e indignasse. Para estes, o dicurso de Ola John devia ter sido alguma coisa parecida com isto:

"Sou do Benfica desde que nasci (...). Nasci na Libéria, mas já nessa altura seguia o Benfica. Jogar no Manchester United? Barcelona? Real Madrid? Para quê? Tenho 20 anos e espero nos próximos 12, no mínimo, estar ao serviço do Benfica. É o meu sonho. Este é o maior clube do Mundo e os adeptos são fantásticos. Pena ser raro sermos campeões, mas para o ano é que é...!!".

Haja pachorra. E para Vieira também.


"HITLER", de Ian Kershaw



A obra, entre nós publicada pela D. Quixote, é monumental.
Retenho, com especial prazer, a observação acutilante de Kershaw, a propósito do período em que, ainda em Munique, Hitler iniciou a sua imparável ascensão ao poder:

"Era menos o que ele dizia e mais como o dizia que contava" (p.68).

Acrescento eu: Foi sempre assim e, hoje, ainda é.
Portas e Louçã - aceitando a comparação com um universo de minúsculos anões - que o digam.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

Verbo ir

Já me falaram no prazer de ficar.
Mas como fico tanto, adoro a vertigem de ir - e só, para anular o tempo.
E para então, sim, poder voltar. Sempre.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Adeus, Grécia (parte II)


Ao abandono da Grécia da zona euro, seguir-se-á, naturalmente, o posicionamento de Portugal na primeiríssima linha da frente. Mais precisamente, na linha de fogo.
Espanha será também ainda mais pressionada. Porventura, irremediavelmente.

Perdida a primeira grande batalha (a da Grécia), seguir-se-á o colapso.
Não tinha que ser assim, mas não vejo como não venha a ser.
Este baralho não tem jokers.

 


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Adeus, Grécia



Krugman, que poucas vezes tem falhado, vaticina a saída da Grécia do Euro já no próximo mês.
Como na Segunda Guerra, a Alemanha falhou, outra vez, na Grécia.