segunda-feira, 11 de março de 2013

Somos o que partilhamos

 
Dizem-me (em especial, um amigo comum muito chegado) que Diogo Vasconcelos era um homem verdadeiramente excepcional.
Não tive a sorte de o chegar a conhecer. Mas quando morreu, em 2011, pensei sempre vir a lembrá-lo, de preferência volvido já algum tempo sobre a sua morte, assinalando o brilhantismo do que costumava, repetidamente, dizer, tal como várias vezes me recordam: "Somos o que partilhamos".
É uma frase tão simples, quanto extraordinária (ver link). E que, ao que creio, indicia, entre outras coisas, a impossibilidade do puro individualismo e a inevitabilidade do ser-com-o-outro, em que insisto em falar.
Coisas boas.
Mas, para os mais cépticos, há sempre a alternativa: "somos o que negociamos".
Um abraço, Diogo.