quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Teresa Caeiro, Bernardino e ainda Silva Lopes

 
 
Esta semana, Teresa Caeiro voltou aos frente-a-frente na SIC Notícias. Desta vez, o antagonista foi Bernardino Soares (do PCP).
Sempre bem preparado e (goste-se ou não dele) argumentativamente sólido, Bernardino esmagou (é a palavra certa) a sua antagonista, enquanto se conseguiu ouvir o que dizia (tantas foram as interrupções e o berreiro).
Nada de inesperado, portanto, até porque o tema mais aceso foi a greve dos estivadores.
Confesso, porém, que não cessa de me surpreender o papel paupérrimo que Teresa Caeiro vem desempenhando nestes formatos.
Tornou-se impossível debater com ela o que quer que seja: o ar patético de suposta superioridade petulante que insiste em usar é deprimente, a pobreza da sua argumentação (seja qual for o tema sobre a mesa) é chocante e, pior do que tudo, os gritinhos e as interrupções constantes - repito, constantes - aos seus interlocutores são absolutamente exasperantes.
Dá dó.
Sobretudo para quem, como eu, costumava simpatizar com a personagem.
Vá-se lá saber porquê.
 
Ontem, dia 5, foi o dia da Faculdade de Direito de Coimbra e o auditório encheu-se para ouvir João Ferreira do Amaral, Ulrich, Silva Lopes e Carvalho da Silva sobre a crise económica.
Ferreira do Amaral foi, como sempre, interessante.
Silva Lopes foi torrencial.
Não me canso de o ver como uma das vozes mais esclarecidas do panorama actual (ver link).