domingo, 23 de fevereiro de 2014

Vigorous writing (E.B. White)

 
 
"Vigorous writing is concise. A sentence should contain no unnecessary words, a paragraph no unnecessary sentences, for the same reason that a drawing should have no unnecessary lines and a machine no unnecessary parts. This requires not that the writer make all his sentences short, or that he avoid all detail and treat his subjects only in outline, but that every word tell" - E.B. White (Elements of style).
 
 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Numa '"ânsia colectiva de tudo fecundar" (José Mário Branco): a minha esquerda

Se lhe chamam esquerda, nisto sou de esquerda. Porque esta é a minha esquerda - aquela que, para mim, é a verdadeira esquerda e de que pouco me importa que dela me aproprie. Aquela para a qual não releva o contraste entre direita e esquerda (o que é isso?), por ser irredutível o que acima disso paira e verdadeiramente interessa (e que - ainda bem... - nao tenho que descrever aqui).


Guardei isto (na sua absoluta genialidade), para mim, durante 15 anos, mesmo sabendo que não era só meu e que a ficção de que fosse (que eu sabia, sem pudor, ser intolerável) não importava.
Mesmo há 15 anos - e sem que isso também relevasse ou, de algum modo, a razão importasse - eu já sabia, para desconforto de alguns (que nunca, em rigor, compreendi), quem tinha sido Pinheiro de Azevedo, Acácio Barreiros, Jaime Neves e outros, que salpicam o início triunfal de "FMI".

Mas foi há bem menos tempo que descobri que o que, afinal, mais releva em o "FMI" é isto, no que hoje encontro, também, a tal (minha) esquerda, bem diferente - e acima - daquilo que se convencionou chamar-se de "esquerda" (ou de "direita"):

"Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viajem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar..."

Foi aqui que, confesso, não resisti a recostar-me numa almofada (decerto, para alguns, de cunho capitalista) e, despropositadamente (mas com um sorriso), lembrar-me de Sócrates. Sim, de José Sócrates e da sua "esquerda" (a par da de outros)... Ele há coisas do diabo!
Demorei também demasiado tempo a descobrir isto (é para ouvir de fio a pavio):


Mas cheguei cá a tempo.
Afinal, José Mário Branco tambem diz que "resistir é vencer" (o nome do disco e do concerto). Como se vê (e ele que me perdoe), trata-se apenas de dizer - numa língua diferente da de Churchill e partindo de outro ilhéu ideológico (porventura de apriorismos mais sãos) - "we shall never surrender".
Não há, no que verdadeiramente interessa (que é muito pouco), diferenças de monta.

Obrigado pelo Zé Mario, Pio.

(texto editado em 5 de Dezembro de 2015)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Pedro e a Carolina

Deambulando, encontrei isto no Malomil (ver este link e o link para que ele remete).
Nao me soube a uma historia como outra qualquer.

O (meu) mundo esta' perigoso.



(Afinal, dizem que hoje e' dia dos namorados).

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Isoldes Liebestod - Waltraud Meier


I'm back on track.
Once more.

Os ultimos dias foram passados em Guilege, Canquelifa e Madina do Boe.
Por Tete tambem passei.