quarta-feira, 7 de maio de 2014

Vasco Pulido Valente e o 25 de Abril




Deixei passar um certo tempo (não, primeiro, por ter querido mas, depois, por isso ter sido útil) para ler esta entrevista de Vasco Pulido Valente (link).
Não é que se lhe desculpe porque, em rigor, não há nada para desculpar. Pulido Valente não disse o que pensa, o que é um hábito seu. Trata-se apenas de outro dos seus deboches, desta feita despido da elegância da sua escrita - o que piora tudo e chega a tornar-se grotesco.
Mas era que fosse insuportável que (este) Vasco queria que fosse o seu ódio: para que, no enredo das contradições e dos dislates, não houvesse tempo para ter pena. Dele, claro.
Por isso não tem interesse mandar-te à merda, Vasco. Porque era o que tu querias - e nós sabemos.