sábado, 18 de outubro de 2014

A César o que é de César (Duarte Marques)

Já aqui zurzi Duarte Marques uma vez (ver link). Em rigor, não Duarte Marques, propriamente, mas o que ele representa.
E continuarei - quando me apetecer - a zurzir (o que nesse texto zurzi), coisa que é irrelevante (sobretudo para ele, mas também para mim), senão pelo facto de constituir uma das últimas promessas que deixarei de cumprir.
 
Dito isto, há uma evidência que quero assinalar.
Quem escreve o que Duarte Marques escreveu no Expresso (ver link) - e sobretudo porque não tinha que o escrever - não pode ser um quadrúpede. Bem ao contrário: tem que ser decente.
 
Já sei que as teorias da conspiração vão encontrar mil razões para que Duarte Marques tenha escrito o que escreveu (basta, aliás, ver as caixas de comentário abertas abaixo do seu artigo para encontrar o ódio destilado do costume).
Mas há um detalhe (e é realmente nos detalhes que Deus e o Diabo estão) que evidencia a decência a que me refiro: a referência expressa à incapacidade de Duarte Marques para tratar Fernando Sousa por "tu".
 
Fiquei esclarecido.
Não gosto da prosa de Duarte Marques. Mas, pelo vistos, gosto nele de alguma coisa que, seguramente, é mais importante.