A poesia de Herberto Hélder é das poucas coisas boas que restam nos dias dilacerados que, por cá, correm.
"Servidões", o novo livro de poemas inéditos (Assírio & Alvim), é, por isso, um extraordinário momento - cada vez mais escasso - para um regozijo genuíno: uma celebração, queira isso dizer o que quer que seja.
Que haja mais disto.
E menos dias que sangrem.