sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A Volkswagen e o "cliché" alemão



Pouco me importa a história dos carros da Volkswagen que continham um dispositivo (ou lá o que era) para aldrabar os testes de emissão de tóxicos.
O que me interessa é que isto contraria a ideia feita, defendida por alguns iluminados, da "superioridade moral" alemã.

A tese é sempre defendida em moldes semelhantes: desde o final da II Guerra, a Alemanha teria uma postura moralmente irrepreensível. E superior, claro.
Esta é uma patranha tão falsa como a ideia delirante de que só a "Alemanha" teve culpa nos horrores que praticou naquela Guerra e nunca... os alemães.

Como em todo lado, e para usar a linguagem dos contos de fadas (a única que os iluminados percebem), há alemães "bons" e alemães "maus". Ponto final, parágrafo.
Mas a história da Volkswagen comprova que também os alemães usam do ardil para aumentar o que lhes entra nos bolsos. São, por isso, nisso iguaizinhos ao que há por todo o lado.
Sem falsos moralismos.