terça-feira, 28 de junho de 2011

O Hércules de Vancouver

O Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, esteve recentemente numa feira de artesanato onde, perante o espanto dos jornalistas, afirmou que gostaria de ser tratado não por "senhor ministro", mas sim pelo seu primeiro nome - Álvaro.
Embora não concorde com estas influências anglo-saxónicas, assim como não concordo com outras  importações culturais  (halloween, sambas e afins), por uma questão de espaço útil de escrita (e só apenas isso), vou-me referir ao sr. ministro por Álvaro.
O Álvaro, segundo alguns rumores, seria primeira escolha para secretário de estado mas, perante algumas negas, acabou ministro. Até aqui tudo bem.  Afastado do país há muitos anos, acabara de voltar a Portugal para ser ministro e de uma pasta importantíssima para o futuro do país. Era um regresso em grande (qual D. Sebastião), só que - já diz o povo - "não há bela sem senão" e, em vez de ter sob sua alçada um ministério importante mas limitado à economia, inovação e energia, esperava-o um super, hiper, mega ministério, com diversas pastas além das já mencionadas (emprego, turismo, obras públicas, transportes e telecomunicações). Diga-se, aliás, que não tenho memória de um ministério com tantos secretários de estado (6) como vai ter este da economia.


Assim, prevejo duas hipóteses: ou o Álvaro tem a força, a coragem e a liderança do lendário Hércules, ou, dentro de alguns meses, vamos estar aqui a comentar a sua saída prematura do governo e a consequente divisão deste mega-ministério (em dois ou três).
Boa sorte, Hércules. Aliás, Álvaro!

RSN